jueves, 18 de octubre de 2012

RASGANDO O CORAÇÃO

RASGANDO O CORAÇÃO

Abrindo a minha porta, vou à rua
E vejo em ventania, a tempestade,
Rasgando o coração, ninguém mais há de
Impedir a minha alma que flutua
Tomando a direção da bela lua,
Rasgando todo o vento, em liberdade,
Andando pelas praças da cidade,
Alçando esta esperança, rara e crua.
Beijar a tua boca num momento
Vagar pelos espaços; ir ao Céu,
Montado numa estrela, meu corcel,
Chegando à fonte rara feita em mel.
Não tenho mais temor, busco emoção,
Em pleno temporal, bebo o trovão...

MARCOS LOURES

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