domingo, 21 de octubre de 2012

NÃO QUERO SOLIDÃO

NÃO QUERO SOLIDÃO

Não quero solidão, enterro as urzes,
E sigo meu caminho do teu lado.
Distantes, bem distantes, velhas cruzes
Deixadas noutro tempo, no passado.
Agora vendo em ti perfeitas luzes
Eu falo deste amor extasiado.
Por outras alamedas me conduzes,
Contigo irei viver um novo Fado.
Nós somos espelhares, nunca nego,
Em mansa aragem chegas de repente.
Além de todo amor, em nosso apego
Pressinto o que virá, na calmaria,
Carinho que eu bem sei ser envolvente
Transforma nosso amor em poesia...

MARCOS LOURES

No hay comentarios:

Publicar un comentario