lunes, 8 de octubre de 2012

MANHÃ

MANHÃ

Manhã surgindo fria e tão cinzenta
No céu nuvens passeiam, chuva vem.
Eu lembro-me de quando, sem ninguém,
A vida se passava qual tormenta.

Lá fora, na manhã, bem forte venta,
Das tristezas, eu jamais serei refém
E disso, o meu amor já sabe bem;
Não temo a tempestade violenta.

Sentindo um arrepio, abro a janela,
O frio invade o quarto, mas não ligo,
Pois sei que em teu calor, a paz revela

A sorte tão distante de um perigo.
Amor que no domina, assim se sela;
No sonho mais airoso que persigo...

MARCOS LOURES

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