O CORPO ENSANGUENTADO
O corpo ensanguentado busca um cais
Sem quase descansar, aguarda o fim,
O corte dominando tudo em mim
E o tempo se ditando em nunca mais,
Dos olhos aos diversos temporais
Estio destroçando o meu jardim,
Solucionando o quanto temo e enfim
Os sonhos se repetem, são boçais.
Verdugo do que fora liberdade
Ainda quando o vento desagrade
As grades não mais cessam ventanias,
E o todo noutro enfado desenhavas
Bebendo em tua boca fúria e lavas,
O quanto desejei jamais querias...
BSM
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