miércoles, 17 de octubre de 2012

AMARGURA

AMARGURA

Quem me conhece sabe da amargura
Amiga tão freqüente nos meus dias,
Ausência de meiguice e de ternura,
As noites solitárias e sombrias...

Se tento mascarar com a doçura
Que emana-se das minhas melodias,
A dura realidade me tortura,
Então me refugio em fantasias...

Herdeiro do vazio; nada quero,
Sequer algum sorriso mais austero,
Um verso que traduza perfeição...

Melancolia adorna os meus sonhares,
E bebo inutilmente estes luares
Da vida simplesmente, sou bufão...

MARCOS LOURES

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