O MARCO MAIS ATROZ
O marco mais atroz
que se produza
Deixando no passado
apenas rastro
E quando noutro
instante falta o lastro
A morte se aproxima
e assim já me usa,
Surgindo noutro
engano a mais confusa
Versão se
desenhando além deste astro
Riscando dos meus
dias barco e mastro,
Enquanto a imensa
dor ora agudiza.
Dos néctares sonhados,
nada veio,
Apenas neste olhar,
mesmo receio,
Vestindo a farsa
feita em tédio e dor,
Ao menos nas ultrizes
noites vãs
As sendas
desenhadas nas manhãs
Aonde se queria
alguma flor...
MARCOS LOURES
No hay comentarios:
Publicar un comentario