domingo, 30 de septiembre de 2012

MEU ALTAR

MEU ALTAR

Tocando o corpo nu, lábios e dedos,
Fazendo deste corpo o meu altar,
Desvendo com volúpia teus segredos.
E as tocas tão famintas, adentrar.

Deixando para trás, angústias medos,
Sentindo o meu desejo se entesar
Das dores nem sequer mais arremedos
Vontade tão somente de ficar.

Vencido pelo fogo da paixão,
Recebo do teu corpo em tentação
Sentido mais real – felicidade.

Entornas no caminho a sedução
E tendo, em doce gruta, esta umidade,
Promessa de total saciedade.

MARCOS LOURES

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